Sergio Ramos cutuca dupla do PSG: "Cristiano bate os pênaltis e se ele não está, bato eu"

Sergio Ramos cutucou situação dos pênaltis entre Neymar e Cavani no PSG.
(Foto: Reprodução/Manuel Queimadelos Alonso/Getty Images)

Um dos indicados para concorrer a Bola de Ouro, o zagueiro e capitão do Real Madrid, Sergio Ramos atendeu a revista France Football e contou que se mostra orgulhoso de incorporar a lista feita pelos melhores jogadores do mundo, além de citar o trabalho de Zidane e os novos caminhos do clube merengue com o francês.

Questionado sobre o caso Neymar e Cavani de quem bate os pênaltis no clube parisiense, o zagueiro logo evitou entrar em mérito e demérito e falou como é feita a escolha dos batedores no clube merengue. “Normalmente está previsto antes da partida. Tudo organizado e coordenado. Cristiano bate os pênaltis e se não está, bato eu. Há inclusive um terceiro batedor designado antes de cada partida. É a melhor forma de evitar problemas, sobretudo as opiniões públicas. Cavani e Neymar são dois grandes jogadores e certamente, chegaram a um acordo”.

Em relação a ser nomeado um dos candidatos postulantes a levar a Bola de Ouro, o capitão madridista se diz feliz e agradece o reconhecimento pelo que tem feito no Real Madrid. “Estou muito feliz por estar entre os elegidos. Os prêmios individuais exaltam mais os coletivos, mas sempre se sentem bem. Porque quando você vive para o futebol, você dedica tanto esforço e tantas horas que não pode se dedicar à sua família, esse tipo de reconhecimento irá preenche-lo com orgulho. É muito gratificante estar entre os melhores do mundo”.

O Real Madrid é um dos maiores clubes da história e isso causa um pouco de inveja em seus adversários, sobre essa questão, Sérgio Ramos detalha que cada conquista e degrau subido na história do clube, houve muito esforço e sacrifício. “Alguns querem fazer as pessoas acreditaram que nos deram tudo porque sim, como se fosse sem esforço. Como se tivessem nos dados os títulos, mas a história deste clube e de seus jogadores foi construída através de esforço e sacrifício. Para chegar até aqui, comemos muitos campos de terra e deixamos muitos joelhos no chão de terra”.

Tendo quase dois anos no comando do clube merengue, Zidane virou quase um conselheiro para os jogadores e o zagueiro contou que possui boa relação com o técnico e que na hora de conversar, deixam tudo claro. “Temos uma bonita amizade. É verdade que eu gosto de ser leal e é muito simples com ele, porque deixamos as coisas claras. Quando tenho um amigo é para toda a vida e com o treinador tenho uma bela amizade. Como disse uma vez Maradona, é branco ou negro, mas nunca cinza. Com Zidane é assim”.

Autor de gols importantes na história do clube, como na final da La Décima em cima do Atlético de Madrid, o zagueiro ressalta que tudo isso, faz parte de sua exigência. “Sou assim, sou exigente comigo mesmo até o último suspiro, até o último segundo da partida. Embora seja possível, pouco importa o que está faltando na partida. Eu tento. E sobretudo, a mentalidade é o que conta. A esperança é a última coisa que se perde e isso vai no DNA do Madrid e no meu. Em situações complicadas que podem afetar as pessoas, eu procuro como reagir. É minha convicção, minha ambição”.

Ramos foi autor do primeiro gol da 'remontada' em Lisboa.
(Foto: Reprodução/Ian MacNicol/Getty Images)